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Cuidados infantis que fazem a diferença

Informações e dicas de como promover a saúde de seu filho(a)

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Doenças respiratórias em crianças no inverno! Confira dicas de prevenção, proteja seu filho e agende uma consulta na Pedy Plus.

Por que meu filho vive doente desde que começou a escola?

A chegada da fase escolar costuma ser um marco importante na vida da criança, e também na rotina dos pais. Mas junto com a mochila e o uniforme, muitas famílias notam um padrão preocupante: o filho doente com frequência, principalmente nos primeiros meses. Tosse, coriza, febre e diarreia passam a fazer parte da nova realidade familiar, levantando dúvidas e preocupações.

Vamos explicar por que isso acontece, o que é esperado nesse período e quando é necessário ligar o sinal de alerta. Também vamos abordar as doenças mais comuns nos ambientes escolares, dicas para fortalecer a imunidade dos pequenos e a importância de contar com orientação médica especializada.

 

por que meu filho vive doente comecou escola 02

arvore verdeA fase de adaptação imunológica: o que muda quando a criança começa a frequentar a escola

Quando uma criança entra na escola, ela passa a conviver com um número muito maior de pessoas, e com elas, uma enorme variedade de vírus e bactérias. Essa exposição, embora assuste inicialmente, é parte natural do amadurecimento do sistema imunológico.

Até então, muitos pequenos tiveram contato apenas com familiares próximos e ambientes controlados. Ao serem expostos a novos micro-organismos, o corpo precisa reconhecer, reagir e criar defesas, o que gera sintomas como febre, coriza, tosse, diarreia e dor de garganta.

Essa fase costuma durar de 6 meses a 1 ano, e é importante saber que esse “treinamento imunológico” é essencial para que a criança desenvolva resistência ao longo da vida.

No entanto, isso não significa que os pais devem aceitar qualquer sinal de infecção como normal. A seguir, falaremos sobre o que se espera nessa fase e o que merece atenção médica.

casa verdeO que é esperado (e o que não é): quando a frequência das doenças merece atenção

Durante os primeiros meses ou anos de escola, é comum que os pais se sintam preocupados com a quantidade de vezes que o filho fica doente. Mas afinal, quantas infecções são consideradas normais nessa fase?

[H3] O esperado

De acordo com a Sociedade Brasileira de Pediatria, é normal que uma criança pequena (especialmente até os 5 anos) tenha entre 8 e 12 infecções virais por ano. A maioria dessas infecções são leves, como resfriados comuns, e tendem a ocorrer principalmente nos meses mais frios ou em períodos de maior circulação de vírus.

Essas doenças geralmente resolvem-se sozinhas com cuidados básicos: repouso, hidratação, alimentação equilibrada e, às vezes, medicação sintomática prescrita pelo pediatra.

[H3] Sinais de alerta: quando investigar

Nem toda recorrência é normal. Alguns sinais indicam que pode haver algo além da adaptação imunológica e exigem avaliação mais aprofundada por um pediatra ou até por um imunologista:

  • Infecções que duram mais do que o habitual (ex: tosse persistente por semanas);
  • Doenças que voltam com muita frequência e afetam o mesmo órgão (ex: otites ou pneumonias recorrentes);
  • Febres prolongadas ou sem explicação clara;
  • Falta de ganho de peso ou atraso no crescimento;
  • Quadro clínico que exige antibióticos muitas vezes no mesmo ano.

Esses indícios podem estar associados a alergias, imunodeficiências, distúrbios respiratórios ou outros fatores clínicos que precisam ser investigados com mais cuidado.

Saber diferenciar o que é comum do que foge do padrão é essencial para garantir que seu filho receba o suporte certo — nem a mais, nem a menos. E agora, vamos entender quais são as doenças mais comuns no ambiente escolar.

urso verdeDicas práticas para prevenir doenças no dia a dia

Prevenir doenças respiratórias em crianças no inverno exige cuidados simples, mas que fazem grande diferença na saúde dos pequenos. A seguir, algumas orientações importantes:

Hidratação constante

Mesmo nos dias frios, manter a criança bem hidratada é essencial para a saúde das vias respiratórias. A ingestão adequada de água ajuda a manter as mucosas úmidas, reduzindo a chance de infecções.

Alimentação rica em nutrientes

Oferecer uma dieta equilibrada, com frutas, legumes e verduras, fortalece o sistema imunológico. Alimentos ricos em vitamina C (laranja, acerola) e zinco (castanhas, leguminosas) são aliados importantes na prevenção de infecções.

Higiene das mãos

Ensinar a criança a lavar as mãos com frequência — principalmente ao chegar da escola, antes das refeições e após usar o banheiro — é uma das medidas mais eficazes para evitar a transmissão de vírus e bactérias.

Evitar aglomerações e ambientes fechados

Em locais com grande circulação de pessoas e pouca ventilação, o risco de contágio aumenta significativamente. Sempre que possível, mantenha os ambientes arejados, mesmo no frio.

Cuidados com a qualidade do ar

O ar seco do inverno resseca as vias aéreas, tornando-as mais suscetíveis a infecções. Usar umidificadores com moderação, manter a limpeza da casa e evitar o acúmulo de poeira ajudam a minimizar esses riscos.

Atualização do calendário vacinal

Manter as vacinas em dia, como a da gripe (Influenza) e outras recomendadas pelo pediatra, é fundamental para proteger a criança de infecções mais graves.

arvores verdeDoenças mais comuns no ambiente escolar

Como dito, a entrada da criança na escola marca o início de uma nova fase social, mas também representa um aumento significativo na exposição a vírus e bactérias. Isso acontece porque o contato com outras crianças facilita a disseminação de agentes infecciosos, especialmente em locais fechados, com pouca ventilação e grande circulação de pessoas.

Conheça as principais doenças que afetam as crianças no ambiente escolar e como elas costumam se manifestar.

Resfriado comum

Causado por vírus como rinovírus, o resfriado é a infecção respiratória mais comum entre crianças. Os sintomas incluem coriza, espirros, tosse leve e febre baixa. Embora incômodo, é geralmente autolimitado e não precisa de antibióticos.

Duração média: 5 a 7 dias
Cuidados: hidratação, repouso e alívio dos sintomas com orientação médica.

Gripe (Influenza)

Mais intensa que o resfriado, a gripe provoca febre alta, dor no corpo, tosse seca e prostração. Em alguns casos, pode evoluir para complicações respiratórias, como pneumonia, especialmente em crianças pequenas.

Importante: a vacina anual contra a gripe é uma das melhores formas de prevenção.

Otite média

A otite é uma infecção no ouvido médio, muito comum em crianças menores de 5 anos, especialmente após um resfriado ou gripe. Provoca dor no ouvido, irritabilidade, febre e, às vezes, secreção.

Sinal de atenção: otites recorrentes exigem investigação, pois podem estar associadas a problemas respiratórios ou imaturidade do sistema imunológico.

Gastroenterites (viroses intestinais)

Transmitidas com facilidade em ambientes com pouca higiene, essas infecções causam diarreia, vômitos, dor abdominal e febre. A maior preocupação é a desidratação, especialmente nos menores.

Prevenção: boa higiene das mãos e cuidado com a manipulação de alimentos e brinquedos.

Conjuntivite

Pode ser viral ou bacteriana e provoca olhos vermelhos, secreção, coceira e sensibilidade à luz. É altamente contagiosa e pode exigir afastamento da escola.

Importante: orientar as crianças a não compartilhar toalhas, lenços ou objetos pessoais ajuda a reduzir a transmissão.

Bronquiolite e outras infecções respiratórias

Mais comuns nos bebês e crianças pequenas, essas infecções podem causar tosse intensa, chiado no peito e dificuldade para respirar. São causadas, em grande parte, por vírus como o VSR (vírus sincicial respiratório).

Atenção: casos com dificuldade respiratória exigem avaliação médica imediata.

arvore verdeComo prevenir e fortalecer a imunidade das crianças

Embora a exposição a vírus e bactérias seja inevitável no ambiente escolar, existem medidas fundamentais que os pais podem adotar para fortalecer o sistema imunológico dos filhos e reduzir a frequência e a gravidade das doenças. Essa é uma etapa essencial para garantir que a criança passe por essa fase com mais saúde e segurança.

A seguir, entenda os principais pilares da imunidade infantil e o que fazer, na prática, para cuidar melhor da saúde do seu filho.

Qualidade do sono: o corpo se defende melhor quando a criança dorme bem

O sono é um reparador natural da imunidade. Durante a noite, o organismo libera substâncias importantes para o funcionamento adequado do sistema imunológico, como a melatonina e determinadas citocinas que combatem infecções.

Recomendações gerais de sono:

  • 1 a 2 anos: 11 a 14 horas por dia (incluindo cochilos)
  • 3 a 5 anos: 10 a 13 horas por dia
  • 6 a 12 anos: 9 a 12 horas por dia

Dicas para melhorar o sono infantil:

  • Estabeleça uma rotina fixa para dormir e acordar.
  • Reduza o uso de telas à noite.
  • Crie um ambiente calmo e escuro para o sono.

Alimentação equilibrada: a base de um sistema imunológico forte

O corpo precisa de nutrientes específicos para produzir células de defesa e manter o sistema imune ativo. Uma alimentação pobre em vitaminas e minerais enfraquece essas defesas naturais.

Alimentos que fortalecem a imunidade infantil:

  • Fontes de vitamina C: laranja, acerola, morango, kiwi, brócolis.
  • Fontes de zinco: carne vermelha, castanhas, leguminosas (feijão, lentilha).
  • Fontes de vitamina A: cenoura, abóbora, espinafre, gema de ovo.
  • Fontes de ferro: carnes, feijão, vegetais verde-escuros (preferencialmente combinados com vitamina C).
  • Probióticos naturais: iogurte, kefir, coalhada – auxiliam na saúde intestinal, que está diretamente ligada à imunidade.

Evite o excesso de alimentos ultraprocessados e açúcar, que podem favorecer processos inflamatórios e impactar negativamente as defesas do organismo.

Vacinação em dia: proteção comprovada

As vacinas são uma das ferramentas mais eficazes da medicina preventiva. Elas preparam o sistema imunológico para combater agentes infecciosos específicos, evitando doenças graves como sarampo, caxumba, rubéola, meningite, gripe, hepatites, entre outras.

Importante:

  • Mantenha a caderneta de vacinação atualizada.
  • Verifique o calendário do Ministério da Saúde e o da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), que pode incluir vacinas adicionais recomendadas.
  • Lembre-se de vacinas sazonais, como a da gripe, que devem ser tomadas todos os anos.

Higiene: pequenas atitudes com grande impacto

Boas práticas de higiene são fundamentais para interromper a cadeia de transmissão de vírus e bactérias, especialmente nas escolas, onde os objetos são compartilhados e o contato é frequente.

Ensine (e reforce):

  • Lavar as mãos corretamente com água e sabão, principalmente antes de comer e após ir ao banheiro.
  • Usar álcool em gel quando não houver pia por perto.
  • Cobrir a boca com o antebraço ao tossir ou espirrar.
  • Evitar colocar as mãos ou objetos na boca.

Saúde emocional: sim, ela também influencia na imunidade

Crianças que vivem sob estresse constante, ansiedade ou excesso de estímulos podem ter sua imunidade comprometida. Isso ocorre porque o estresse crônico libera hormônios como o cortisol, que suprimem a resposta imune.

O que fazer:

  • Promova um ambiente acolhedor e com diálogo.
  • Reserve momentos para brincar e relaxar em família.
  • Observe sinais de estresse infantil (irritabilidade, insônia, regressão de comportamentos) e, se necessário, busque apoio profissional.

O fortalecimento do sistema imunológico é um processo contínuo. Pequenas mudanças no dia a dia podem representar grandes resultados ao longo do tempo.

casa verdeQuando procurar um pediatra ou especialista

Frequência e intensidade das infecções

Se o seu filho apresenta mais de 8 infecções respiratórias por ano, episódios constantes de febre, infecções que demoram muito para passar ou que se complicam com frequência (como pneumonias ou infecções de ouvido de repetição), é hora de buscar avaliação.

Esses quadros podem indicar desde uma imunidade naturalmente mais baixa até doenças imunológicas ou alérgicas que precisam de acompanhamento específico.

Sintomas que persistem ou se agravam

Quando os sintomas se tornam prolongados, como tosse que não passa, perda de apetite por semanas, emagrecimento sem motivo aparente ou fadiga constante, não espere que “melhore sozinho”. Esses sinais merecem uma investigação cuidadosa.

Histórico familiar ou outras condições associadas

Crianças com histórico familiar de imunodeficiências, alergias severas ou doenças autoimunes, ou que já nasceram com algum fator de risco (como prematuridade ou doenças crônicas), podem precisar de um acompanhamento ainda mais próximo com pediatra, imunologista ou alergista.

O papel do pediatra na saúde integral

O pediatra é o profissional mais indicado para avaliar a saúde da criança de forma abrangente, ouvindo as queixas dos pais, analisando o histórico clínico e, se necessário, solicitando exames e encaminhamentos para outros especialistas.

Mais do que tratar a doença, o acompanhamento médico permite prevenir complicações e promover o bem-estar geral da criança.

urso verdeAtenção, carinho e prevenção são os melhores cuidados

Ver o filho doente com frequência pode ser angustiante, mas entender que isso faz parte de uma fase — e que é possível prevenir, fortalecer e cuidar com orientação especializada — ajuda a passar por esse momento com mais tranquilidade.

Se você está preocupado com a saúde do seu filho ou sente que algo não está dentro do esperado, agende uma consulta com um pediatra da Pedy Plus. Quanto mais cedo for feita a avaliação, maiores as chances de oferecer o suporte certo no tempo certo.

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